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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Embora absurda, ideia de transferência de PMs de Feira para Salvador não está descartada


A reação de alguns segmentos na cidade contra a transferência de um grupo de policiais militares de Feira de Santana para Salvador – o vereador Sargento Joel, que embora afastado da corporação se mantém vinculado politicamente as entidades de defesa dos militares disse que o desfalque poderia chegar a até 70 homens e não apenas 40, como divulgado – levou o comando geral da PM a desistir da idéia. Oficialmente, a cúpula da PM não admite que a transferência seria efetuada. Mas nos bastidores da Polícia Militar a imprensa obteve a garantia de que a medida estava em curso, sim. Os homens seriam utilizados em bases comunitárias da Polícia Pacificadora na Região Metropolitana de Salvador.
Em sua breve passagem pela cidade esta semana, para participar de uma solenidade de conclusão de curso para sargentos, o subcomandante da PM na Bahia, coronel Carlos Eleutério Filho – respeitado oficial que teve uma honrosa gestão no extinto 1º Batalhão de Polícia Militar em Feira – disse ao www.reporterneysilva.com.br que “aqueles (policiais) que passarem pelo curso de qualificação para atuar nas bases comunitárias na capital poderão no futuro serem levados”.
“Segundo Eleutério, alguns militares sabendo dessa previsão legal participam do treinamento e depois não querem se integrar ao trabalho”, informa ainda o blog do radialista Ney Silva. Diz o subcomandante: “isso não é justo. É preciso cumprir nossa palavra”.
Nas entrelinhas, nenhuma dúvida: militares feirenses foram convocados para o curso, seriam transferidos, mas reagiram à mudança. O sargento Joel já havia alertado que policiais estabelecidos em Feira estariam indignados em ter que trabalhar na capital.
Os PMs ainda não estão completamente livres da transferência. Questionado pelo repórter se haverá remoção, ele disse “no momento não”. Mas afirmou: “Cada um que se qualificou sabe que está passando por uma programação que tem destino". O curso na área de direitos humanos é “para que o militar possa ter uma convivência melhor com o cidadão”.
O coronel Eleutério Filho é um policial querido em Feira de Santana. Ele tem razão, quando diz que os militares que se submeteram ao curso podem ter que servir na capital. A nenhum servidor público é dado o direito de recusar-se a cumprir seu mister, desde que no âmbito de sua competência.
Mas bem sabe o coronel que Feira de Santana não pode ser desfalcada de policiais, salvo em ocorrência emergencial. Se PMs lotados aqui devem ser transferidos para Salvador, que cheguem outros em igual quantidade e capacidade.
Na realidade, o ideal é que os policiais desta cidade sejam submetidos a curso preparatório para que possam ser aproveitados na cidade, não para que sejam removidos para a capital. Não seria justo com os feirenses, tão ou até mais necessitados de segurança que os soteropolitanos. Nos defenda, coronel. O senhor é Cidadão Feirense!

FONTE:www.tribunafeirense.com.br

JORNALISTA:VALDOMIRO SILVA(FOTO)