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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama bin Laden


Osama bin Laden[1] (em árabe أسامة بن محمد بن عود بن لادن, transl. Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin; Riade, 10 de março de 1957 — Abbottabad, 1 de maio de 2011[1][2]) foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista famosa pelos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos e numerosos outros contra alvos civis e militares.
Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o filho único de sua décima esposa, Hamida al-Attas; seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também é conhecido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince, The Emir, Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director.[3]
Desde 2001, bin Laden e sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais norte-americanos e esteve entre os Dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e seus companheiros da al-Qaeda estavam escondidos próximos à costa do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1 de maio de 2011, dez anos desde os atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar norte-americana em Abbottabad[4]. Seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e sido sepultado no mar após passar por rituais tradicionalmente islâmicos.

Juventude

Quando jovem e inexperiente, participou de forma voluntária na década de 1980 do esforço jihadista no Afeganistão, financiando e organizando grupos de árabes e acampamentos de milícias armadas no combate aos invasores soviéticos. Existem controvérsias quanto à ligação dos estadunidenses com Bin Laden nesse confronto. Contudo, em entrevista em 2001, exibida no documentário Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, o príncipe Bandar Bin Sultan, embaixador saudita nos EUA na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na década de 80, durante o citado conflito, quando o líder guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os EUA estavam dando contra os soviéticos. Posteriormente estabeleceu-se como importante investidor no Sudão, onde iniciou, em paralelo às suas atividades empresariais, a organização que mais tarde viria a se denominar Al Qaeda, originalmente destinada a combater a família real saudita. Bin Laden detestava os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco islâmicos" da família real. Tinha como objetivo alijá-la do poder e implantar no país a semente do que sempre sonhou - o novo califado islâmico. A família real, por ironia do destino, possuía grande consideração para com a família de Bin Laden.
Repercussão
No Sudão, em contato com outros grupos islâmicos, nomeadamente os de origem egípcia, foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando a considerar também o combate ao xiitas, judeus e ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época passou igualmente a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando, de forma inicialmente discreta, algumas ações na Argélia e no Egito. Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do Sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, não sem antes apropriar-se do seu patrimônio, delapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi então para o Afeganistão, quebrado, com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta ocasião foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.
No Afeganistão, sem as condições financeiras de outrora, passou a dedicar-se integralmente à causa islâmica, reconstruindo gradualmente a organização, unindo esforços com outros grupos islâmicos refugiados no país (destaque para o grupo egípcio "Al Jihad", liderado por Ayman al-Zawahri, que viria a se tornar o braço-direito de Bin Laden). Na caça cada vez mais delirante aos "infiéis", elegeu então os Estados Unidos como o grande inimigo a ser combatido - "a força maior dos cruzados". Aproximou-se dos Talibãs, grupo ironicamente financiado pelos Estados Unidos da América e Arábia Saudita. Tornou-se amigo e confidente do seu chefe, o Mulá Omar.
Em 7 de agosto de 1998 a Al Qaeda utilizou carros-bomba para explodir duas embaixadas dos Estados Unidos, uma no Quênia e outra na Tanzânia, matando no total 256 pessoas e ferindo 5100 pessoas. Ao ser apontado no mesmo dia pelo governo dos Estados Unidos da América, e depois pelos governos do Quênia e Tanzânia, como o principal suspeito, Osama bin Laden tornou-se o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da América. Até esta data, era desconhecido no mundo.

Atentado de 12 de outubro de 2000

Em 12 de outubro de 2000 a Al Qaeda voltou a cena, perpetrando outro ataque de grande repercussão contra o navio da marinha americana USS Cole, que se encontrava atracado para reabastecimento no porto de Aden, no Iêmen. O ataque provocou a morte de 17 militares americanos, além dos dois terroristas suicidas.
Em 11 de setembro de 2001 a Al Qaeda realizou um ataque terrorista, lançando aviões sequestrados contra as torres gêmeas em Nova York e contra o Pentágono, na capital americana, provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas, oriundas de 90 países distintos. Até esta data, a Al Qaeda era um grupo terrorista pouco conhecido pelo mundo.
Uma semana antes das eleições americanas de 2 de novembro de 2004, no vídeo em que aparece, Bin Laden não assumiu formalmente os ataques, mas comemorou-os. O governo americano em resposta lançou-se numa guerra contra o terrorismo.
Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas ao governo americano sobre a autoria dos ataques por Bin Laden, caso fossem apresentadas estas provas este iria detê-lo e entregá-lo às autoridades americanas. O governo dos Estados Unidos nunca apresentou publicamente tais provas.[6] [7]
Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o Afeganistão foi escolhido como primeiro alvo da "cruzada contra o terror", conduzida pelo governo de George W. Bush(filho). O suposto objetivo da operação era desmantelar a organização terrorista Al-Quaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden.

Busca

Acreditava-se que estaria escondido em algum lugar da fronteira montanhosa entre o Afeganistão e o Paquistão. O jornal francês L'Est Republicain de 23 de setembro de 2006, baseado em informações não confirmadas do serviço secreto francês, chegou a afirmar que Bin Laden teria morrido de tifo durante o mês de agosto de 2006. Em 8 de setembro de 2007, no entanto, um novo vídeo de 30 minutos de duração foi divulgado, demonstrando que Bin Laden estava vivo e bem de saúde. Neste vídeo ele aparece, pela primeira vez, com a barba tingida.
O governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de US$25 milhões de dólares a quem desse informações relevantes da localização do terrorista[2]. Em 13 de julho de 2007, a recompensa foi dobrada para US$50 milhões.[3]

Morte

Ver artigo principal: Morte de Osama bin Laden
Em 1 de maio de 2011, oficiais estadunidenses divulgaram que bin Laden teria sido capturado e morto em um esconderijo nos arredores de Abbottabad durante uma operação secreta realizada por forças da Joint Special Operations Command em conjunção com a CIA[1] e o governo paquistanês, que colaborou para a localização do paradeiro do terrorista.[8] O DNA do corpo, comparado com amostras de sua falecida irmã, confirmaram a identidade. O cadáver foi mantido sob custódia militar.[9][10]
Posteriormente, o Presidente Barack Obama confirmou oficialmente a informação em um pronunciamento pela televisão aos aos norte-americanos.[10]