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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne.Portanto, seus dias somarão 120 anos."Gênesis 6:1-22

segunda-feira, 25 de abril de 2011

É preciso muito mais do que boa vontade e comprometimento no terceiro setor



Com Assessoria regional Sindical uma entidade devidamente registrada e reconhecida de utilidade Publica na Bahia trabalham assim.
As Organizações Não-Governamentais (Ongs), para garantirem aos seus projetos sociais eficiência e agilidade no trâmite de processos burocráticos, buscam suporte em empresas especializadas que oferece produção de relatórios com diagnósticos de problemas e sugestões de mudanças nos procedimentos internos, principalmente com relação aos recursos humanos e materiais – o que gera, de forma indireta, economia para a entidade. Boa parte desses resultados acaba revertendo para a própria entidade.

Nos últimos anos, o terceiro setor tem crescido duas vezes mais rápido do que o governamental e privado no que diz respeito à geração de novos postos de trabalho. Pela primeira vez nas contas nacionais, o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE 2002) aferiu a importância do segmento na economia brasileira. Com referência no Cadastro Central de Empresas (Cempre), que cobre o universo das organizações inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), um dos destaques foi que, entre 1996 e 2002, o número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 157%, passando de 105 mil para 276 mil. No mesmo período, o número de pessoas ocupadas no setor passou para 3 milhões de trabalhadores empregados.

Esses dados também impulsionaram um novo perfil de Ong. Hoje, há muitas que são referências no mercado se tornando inclusive marcas. São freqüentemente procuradas por grandes empresas para firmar parcerias em projetos sociais. Carlos Miranda, consultor e diretor da ARS Consultoria, explica que essa mudança começou gradualmente há dez anos. “Se hoje elas têm todas as características de uma empresa, exceto o lucro, precisam de estrutura compatível para fortalecer a moralidade, a imparcialidade e garantir a transparência em suas ações”, defende o consultor. Hoje, a ARS atende varias entidades.

Segundo Miranda, a busca por orientação profissional é mais comum em países desenvolvidos e, aqui no Brasil, se torna popular entre as entidades em expansão, principalmente aquelas que atuam nas áreas de educação, saúde e assistência social. “O envolvimento com o poder público implica em uma maior responsabilidade e cuidado especial para provar que tanto a aplicação da verba quanto o gerenciamento estão corretos. Por isso, muitos optam em investir em consultorias de gestão, o que aumenta a qualidade dos serviços oferecidos e, por conseqüência, a imagem da empresa”.

Como todos os gestores das ONGs se preocupam com missão social, boa parte se desprende de questões importantes que implicam no bom funcionamento da organização. Essa situação acontece muitas vezes porque nem todos possuem conhecimento e vivencia nas áreas financeiras, contábeis e jurídicas. “Quem possui uma entidade filantrópica deve se adequar as normatizações diferentes divulgadas a cada semana. Como exemplo, podemos citar as áreas de educação e assistência social que têm regras novas mensalmente. A dificuldade em acompanhar as alterações da legislação pode levar as entidades a perder verbas e até mesmo cometer irregularidades”.

A profissionalização faz com que os trâmites das ONG se tornem mais ágeis, e as ações mais transparentes devido a otimização dos recursos, sendo atraente para parcerias que podem ser financiadores. Entretanto, os benefícios nem sempre podem ser mensurados com base em resultados econômicos uma vez que se trata de organizações sem fins lucrativos. “O que se leva em consideração como resultado positivo é quantidade de pessoas que são atendidas.”

Quem conhece o serviço
“Tínhamos dificuldade em concretizar as ações, e a consultoria nos mostrou a melhor maneira para agilizar os projetos, principalmente no setor público, de maneira que tivemos um crescimento expressivo na organização”, explica o especialista.

Trabalhar em equipe e acreditar

Na cultura organizacional é preciso ter pessoas que se adaptam a um modelo de gestão eficiente, na medida em que elas acreditam na filosofia da ONG. Dessa forma, a entidade também vai se transformando a partir dos valores que as pessoas trazem para dentro daquela instituição. É nesse momento que uma base forte com colaboradores começa a ser criada. Se isto não for algo compartilhado, ou seja, uma construção coletiva, então se instaura um grande conflito dentro do ambiente institucional e a organização pode não se constituir.

Infelizmente, as pessoas resistem às mudanças. Se existe um grupo fortemente coeso e que pensa de uma forma consistente, na hora que novas crenças e novos valores vão sendo incorporados a essa cultura, eles se chocam e costuma vencer aquele que tem mais poder e influência.

O modelo de gestão de ONGs realmente eficaz proporciona descentralização e maior transparência na atribuição de responsabilidades. Além dos cargos de presidentes e ampliação do número de diretores, inclui o funcionamento de comitês, sub-comitês e comissões. A base dessa reestruturação é o foco no cliente, com ênfase ainda maior na segmentação de mercados prioritários e no atendimento personalizado. Além disso, as ONGs passam a enfatizar a administração por resultado, maximização de sinergias, concentração no negócio e economia de escala.

O próprio conceito de Terceiro Setor começa a se ampliar para além do círculo das ONGs, valorizando outros fatores e serviços, como a filantropia empresarial, as associações beneficentes e recreativas, as iniciativas das igrejas e o trabalho voluntário. Através da experimentação de ações em parceria, Governo e sociedade começam a aprender a pensar e agir juntos, identificando o que cada um faz de melhor e somando esforços em prol de objetivos de interesse comum.

A afirmação deste novo perfil participante e responsável da sociedade brasileira se traduz na busca de novas formas de articulação entre organizações do Terceiro Setor, órgãos governamentais e empresas.

Valorizar a co-responsabilidade dos cidadãos não significa, tampouco, eximir o Governo de suas responsabilidades. Significa, isto sim, reconhecer que a parceria com a sociedade é que permite ampliar a mobilização de recursos para iniciativas de interesse público.

ONGS em números: (IBGE 2002)

326 mil organizações não-governamentais existem no Brasil

5% do PIB é a participação das ONG na economia nacional

Tres milhões de trabalhadores registrados estão no terceiro setor

350 mil voluntários são engajados em alguma ONG


CARLOS MIRANDA LIMA FIILHO(TEXTO)


Ars.miranda@hotmail.com



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