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quarta-feira, 16 de março de 2011

Medo de contaminação nuclear faz países pedirem que cidadãos deixem Tóquio; EUA recomendam evacuação em um raio de 80 km de Fukushima


Os governos da Austrália, do Reino Unido e da Alemanha aconselharam seus cidadãos que vivem no Japão a deixarem Tóquio e as áreas mais afetadas pelo terremoto assim que puderem. Já os Estados Unidos recomendaram aos americanos que vivem em um raio de 80 quilômetros da usina japonesa de Fukushima que deixem a área ou se refugiem se não puderem abandonar a região.
O aviso veio com o agravamento da situação da usina nuclear de Fukushima que foi severamente danificada com o terremoto de sexta-feira passada. O Brasil apenas comunicou, por meio do Ministério das Relações Exteriores, que não planeja, por enquanto, uma retirada em massa de brasileiros que se encontram no Japão.
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Foto 77 de 87 - 16.mar.2011 Mulher faz o teste de radiação em seu cachorro. Os testes estão sendo feitos em todas as pessoas que residem nas proximidades da usina de Fukushima, cujos reatores foram danificados devido ao terreomto que atingiu o Japão Mais Gregory Bull/AP
O Ministério de Relações Exteriores da Austrália, no entanto, afirmou que o aviso não tem nenhuma relação com a ameaça de contaminação radioativa da usina. “Nós aconselhamos nossos cidadãos por causa dos problemas com a infra-estrutura da região, o impacto com o bem-estar das pessoas e as réplicas de tremores”, informou, em nota.
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Tóquio, que fica a cerca de 270 quilômetros do complexo nuclear de Fukushima, registrou aumento nos níveis de radiação. De acordo com o governo, a elevação é pequena demais para ameaçar as 39 milhões de pessoas que vivem na região.
Os Estados Unidos recomendaram, nesta quarta-feira, que seus cidadãos se afastem de um raio de 80 quilômetros da usina nuclear de Fukushima, o que contraria a recomendação japonesa de evacuar a área em um raio de apenas 32 quilômetros.
A ordem veio após uma reunião entre o presidente Barack Obama e membros da Comissão Regulatória Nuclear.
O embaixador americano, John Roos, emitiu nesta quarta-feira um comunicado no qual afirma que tomou esta medida por recomendação da Comissão Reguladora de Energia Nuclear (NRC) dos EUA, entre outros organismos americanos.
"Conforme as normas da NRC, recomendamos que, como precaução, os cidadãos americanos que vivem em um raio de 80 quilômetros da usina nuclear de Fukushima evacuem a área ou se refugiem se a evacuação segura não for possível", assinalou a embaixada.

Por sua parte, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, que considerou que a situação na usina nuclear "se deteriora", indicou que a recomendação foi emitida após comunicar antecipadamente o Governo japonês.
Vários países pedem que seus cidadãos deixem a capital japonesa. O Reino Unido pediu nesta quarta-feira para que os britânicos que moram em Tóquio, principalmente no norte da cidade, busquem refúgio no sul do país.
Já a Alemanha aconselhou seus cidadãos a deixarem o país ou irem temporariamente para Osaka, cidade que fica a oeste de Tóquio. Segundo o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Andreas Peschke, cerca de 5.000 alemães vivia no Japão antes do terremoto, mas somente mil continuaram no país após a tragédia.
A França pediu aos cidadãos que permanecem em Tóquio sem motivo que regressem à Europa ou que viajem ao sul do Japão. O governo pediu ajuda à companhia aérea Air France que auxilie no embarque dos franceses.
*Com informações da AP e da AFP