O juiz Ernani Garcia Rosa, da 2ª Vara Sumariante do Júri, acatou a denúncia por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa e mediante paga ou promessa de recompensa) contra o médico cardiologista José Ricardo Campos e o pintor Luciano Bonfim Alves.
Segundo a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Davi Gallo, os indiciados seriam os autores do assassinato de Isnard Costa de Souza, 73 anos, pai do médico, em 20 de novembro de 2010. Campos seria o autor intelectual do crime, segundo a acusação.
O médico, que teve a prisão preventiva decretada no dia 16, encontra-se foragido. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que as buscas continuam pelo menos até parecer sobre pedido de habeas corpus, que chegou também nesta segunda-feira, 21, ao gabinete da desembargadora Nágila Maria Sales Brito.
Assessor da magistrada informou que a decisão sobre o pedido da defesa do médico deve ser expedida nesta terça, 22. A reportagem de A Tarde buscou contato com o advogado de defesa, Fermando Santana, que não atendeu às ligações.
Liminar - A defesa do médico cardiologista, José Ricardo Campos, busca conseguir o habeas corpus através de decisão liminar. Caso o pedido seja acatado, o médico não mais poderá ser detido até que aconteça o julgamento do mérito.
O recurso de habeas corpus é usado quando alguém sofre ou está na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na liberdade constitucional de ir e vir. A defesa preferiu esta medida a tentar revogar o pedido de prisão provisória contra José Ricardo.
