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domingo, 23 de janeiro de 2011

Hugo Navarro não crê em reforma do secretariado, nem em cisão de Ronaldo e Tarcízio


O jornalista Hugo Navarro, decano da imprensa local, que escreve semanalmente sua imperdível coluna no centenário “Folha do Norte”, diz, em crônica publicada sexta (22), que “desvaneceu-se a esperança da vaga de secretaria estadual para Feira de Santana”, assim como “a da radical reforma do governo deste Município”. Refere-se, nessa última assertiva, a uma possível mudança de secretários na administração Tarcízio Pimenta, que de acordo às previsões nos meios políticos, aconteceria em janeiro.
Também não se materializou, observa Hugo, a “tantas vezes anunciada e demolidora cisão na política local”, entre o atual e o ex-prefeito. O desiderato que não houve, diz o jornalista, “ameaça transformar-se em folheto de cordel que poderia ter o título de ‘A Peleja entre Zé Ronaldo e Tarcízio Pimenta’ e levar a assinatura de qualquer discípulo de Cuíca de Santo Amaro”.
E faz uma advertência sobre o segundo mandato do governador Jaques Wagner: “Não mais pode (o governador) falar em ‘herança maldita’ porque, doravante, sua única herança será a dos seus primeiros quatro anos de muita conversa e poucas obras”.
Fato de “somenos importância”, merece breve registro, por parte de Hugo, anúncio feito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Magno Felzemburg, “a querer fechar peixaria que fizer descamação e evisceração de peixes no Centro de Abastecimento”, atitude que ele considera “imitação de Mussoline”.
Leia, a seguir, outro trecho do artigo do jornalista Hugo Navarro, em que se ele se refere a notícias de melhorias no Aeroporto João Durval Carneiro, pelo governo Jaques Wagner, e também à campanha pelo desarmamento.
“O que existe, além disso, é a pífia campanha do desarmamento, que deveria ter assento no Centro das Indústrias, e a notícia de que moradores das proximidades do denominado aeroporto, cerca de cinquenta almas (não as de Gogol), vão ter, brevemente, água encanada.
Tudo, no governo do Estado, será brevemente.
A notícia, entretanto, lembra algo que sempre andou no desejo do povo feirense, o orgulho de contar com um aeroporto, característica dos grandes centros urbanos, equipamento cuja utilidade e necessidade não se discute, mas que nunca tivemos, o que provoca certo complexo de inferioridade, no seio de nossa gente, nem sempre disfarçado porque o que existe não passa de abandonado campo de aviação.
O primeiro campo de aviação da cidade, criado nos tempos do governo de Heráclito Carvalho (Seu Lolô), ocupava espaço, no Campo Limpo, onde hoje está o bairro que recebeu o nome de George Américo, líder de invasões de terras e, por isso mesmo, herói popular. O alheio, para muita gente, tem sabor especial. O Município, dono do terreno, reagiu, mas seus esforços tonaram-se inócuos porque o governador, Waldir Pires, benfeitor da humanidade porque fez discursos, declarou a área como de utilidade pública.
No antigo campo de aviação floresceu o Aero Clube, que formou inúmeros pilotos sob o comando de oficial da Aeronáutica, contando com aviões doados por Assis Chateaubriand. Um daqueles aviões, pilotado por José Torres Ferreira (Zé Petitinga), caiu em mangueira de chácara, no Ponto Central, provocando comoção pública. A notícia chegou ao dono do imóvel, quando dava aula de Francês, no Colégio Santanópolis, o Dr. Pedro Américo de Brito, que saiu, precipitadamente, em direção ao local do desastre, seguido por quase todos os estudantes do Colégio e populares, em desabalada e esbaforida correria.
O acontecimento era sensacional e inédito, mas resultou em frustração porque soldados do II, 18º. R.I., armados, já haviam isolado toda a área, não permitindo a aproximação de curiosos. O avião teve danos de pequena monta, o piloto livrou-se incólume para novas aventuras aéreas, que não foram poucas, e o Dr. Pedro Américo, salvo alguns galhos quebrados e umas poucas mangas sacrificadas, não sofreu prejuízos.
Diante da invasão e ocupação desordenada do campo, outro governador, que tinha propriedade rural em Jaíba, resolveu dar, ao Município, novo campo de pouso, com o nome de aeroporto, unindo o útil ao agradável, mas o campo, construído perto de sua fazenda, caiu no abandono. Nem os “Irmãos Metralha” ali permaneceram. Brevemente, entretanto, segundo promessa do governo, será recuperado”.