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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As duas gestões de José Ronaldo e os reflexos no avanço do PIB feirense


Conforme notícia postada há pouco, neste site do jornal Tribuna Feirense, Feira de Santana obteve um avanço significativo em seu Produto Interno Bruto, entre 2001 e 2008, segundo avaliação do IBGE. O crescimento, de 218%, no período, supera em 66% o índice estadual, que foi de 152%. Com o incremento na receita municipal, a cidade ficou em 87º lugar entre as maiores riquezas do país, no ranking entre os 5.564 municípios brasileiros. E a 14ª do Nordeste.
No mesmo release enviado a este site, o comentário de que o desempenho reflete a “credibilidade e a seriedade na aplicação dos recursos pela administração municipal, período do governo do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho”.
Obviamente, a assessoria do ex-prefeito está traduzindo os números sob o seu ponto de vista. Diz a nota, ainda sobre a época em que Ronaldo governou a cidade: “Feira de Santana se consolidou como pólo regional, mantendo relação com cerca de 400 cidades no país e ofertando bens e serviços para milhares de pessoas em sua área de influência”.
Para a assessoria de Ronaldo, a “transformação que a cidade teve no período de 7 anos, com o desenvolvimento capitaneado pelo Governo Municipal, estimulou a geração de emprego e renda, com a captação de grandes empresas e a expansão de outras, tanto entre os anos de 2001 a 2008, quando grandes lojas de departamento, a exemplo de C & A e Americanas se instalaram no centro comercial, quanto no período seguinte”.
Ao observar que a “transformação que a cidade teve” (no governo José Ronaldo) “estimulou a captação de grandes empresas e a expansão de outras tanto entre os anos de 2001 a 2008 quanto no período seguinte”, a assessoria do ex-prefeito considera, em outras palavras, que os avanços obtidos a partir de 2009, já no governo Tarcízio Pimenta, reflexo das ações desenvolvimentistas da administração passada.
Politicamente, esse tipo de análise, da parte de um ex-gestor ou de quem recebe deste a incumbência de fazê-la, causa um certo mal-estar no administrador que o sucedeu. Tarcízio pode sentir-se desconfortável em saber que melhorias da economia local no primeiro biênio do seu mandato são atribuídas, pelo governo anterior, não exatamente às ações mais recentes.
Mas também pode não melindrar-se com isto e até concordar que, de fato, as sementes plantadas pela administração que lhe antecedeu sejam responsáveis, mais que as suas próprias, em início de governo, pelo crescimento propiciado.
Para que uma ou outra tese ganhe sustentabilidade, é necessário mais que comparativos simples. Se faz necessário a apresentação de dados balizadores, o que requer um estudo bem mais aprofundado, remetendo as ações específicas de cada governo e a influência que cada uma delas exerceu sobre o nascedouro de novas fontes geradoras de emprego e renda no município. Não creio que uma das assessorias se proponha a uma avaliação técnica dessa ordem.
De qualquer sorte, resta-nos comemorar. Afinal, são números expressivos, que atestam uma fase de crescimento econômico vista a olhos nus, mesmo antes de o IBGE, com seu olhar estatístico, tenha lhes apresentado à sociedade. E o ex-prefeito, que deixou a administração bem avaliado pelo feirense, tem motivos para orgulhar-se de seu legado. É inquestionável.

JORNALISTA:VALDOMIRO SILVA(FOTO)