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domingo, 26 de dezembro de 2010

Até quando Ronaldo e Tarcízio vão manter aparência de uma perfeita relação?


Como sempre acontece, praticamente em todas as entrevistas, a imprensa indagou o prefeito Tarcízio Pimenta, este fim de ano, sobre como está a relação política dele com o ex-prefeito José Ronaldo. E em mais de uma oportunidade, a resposta foi a mesma que ele sempre dá, ao menos publicamente.

“A nossa relação política (atual) é a mesma do passado. Não houve qualquer estremecimento, nem trincamento”, disse ele, em sabatina nos estúdios da TV Geral, da qual participei com os jornalistas Adilson Simas, Jair Onofre, Dilton Coutinho e Dilson Barbosa, na última quarta-feira.

Alguém da mesa perguntou se eles têm conversado. “Nos últimos meses, não conversamos. Estávamos envolvidos na eleição”, respondeu o prefeito.

O radialista Dilson Barbosa disse que, em entrevista ao seu programa na Rádio Princesa, o ex-prefeito demonstrou que pouco comparece a eventos da Prefeitura e que não receberia convites para esses acontecimentos. E disse também que esteve apenas três vezes no Paço Municipal, desde que Tarcízio assumiu.

A esse respeito, o prefeito disse: “Não anotei quantas vezes Ronaldo ele foi à Prefeitura, nesse período, nem quantas vezes esteve nas secretarias”. Para Tarcízio, não há necessidade de convite para o ex-prefeito comparecer a eventos municipais.

“Ele não precisa de convite. E se deixou de ser convidado, quem tem que esclarecer é o secretário de Governo Geraldo Sampaio. Ele é quem cuida dos convites. Se não convidou foi porque não quis”, afirmou, jogando a responsabilidade, se é que ela deve ser exigida, nos ombros de um dos ronaldistas do seu governo.

Tarcízio disse também que o ex-prefeito, independente de quantas visitas faça à sede do Paço Municipal, têm participação na administração. “Quantos secretários que atuaram na administração passada eu mantive? O governo tem a opinião dele, através desses secretários”, analisou.

Para o prefeito, o que “pode ter desagradado” (a Ronaldo) são as “fofocas”, o que considera normal em política. “Tomo vacina antifofoca”. Ele disse que há pessoas que gravam seus discursos quando apresenta melhorias em escolas “para levar ao ex-prefeito”. Dizem, nessas ocasiões, “que lhe fiz críticas, o que não é verdade”. Para Tarcízio, se o governo passado não fez algo em determinada escola, porque “não teve condições”.

Para o tamanho da amizade que deveria existir entre eles, três visitas ao Paço Municipal é muito pouco, em dois anos. Não dá nem uma a cada seis meses. Sinal de que Ronaldo está afastado. Tarcízio diz que toma “vacina anti-fofoca”. Pelo tom, é como se Ronaldo estivesse se “desagradando” a partir de fofocas.

Esse negócio de não precisar de convite para comparecer a evento da Prefeitura é relativo. Há pessoas que comparecem em locais mesmo sem ser convidadas, realmente. Mas não é correto. José Ronaldo não é do tipo que vai a lugar algum sem ser convidado.

E se não recebe convites, como teria dito a Dilson Barbosa, por parte da administração municipal, deve imaginar que alguém importante – e que obviamente não é do seu grupo político – não o quer nesses eventos.

Tarcízio e Ronaldo seguem tentando desfazer a imagem de que a relação política deles não vai bem. Pelo visto, não interessa a ambos, pelo menos agora, que um deles apareça fazendo queixas, tornando público o possível atrito existente. A pergunta que se faz é a seguinte: até quando eles vão conseguir manter essa aparência de que tudo vai muito bem?

FONTE:www.tribunafeirense.com.br - (foto)_Jornalista Valdomiro Silva