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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DEM nem mencionou gestão de Tarcízio em Feira, na campanha de Souto, e pode perder apoio local a Serra

JORNALISTA:VALDOMIRO SILVA(FOTO)
Não está decidido, mas a dúvida do prefeito Tarcízio Pimenta, quanto ao candidato que irá apoiar no segundo turno das eleições presidenciais, é um fato. E alimenta muitas especulações. Ele surpreende ao afirmar para a imprensa que pode ficar com Dilma Roussef, a petista, e não com o candidato tucano José Serra, o preferido de José Ronaldo, grande aliado do prefeito.
Essa repentina atitude do prefeito não acontece por acaso, nem sem motivo. A possível desistência de apoio a Serra não está sendo cogitada por causa de incompatibilidade com o programa de governo do tucano. Afinal, os projetos de Serra o prefeito já havia aprovado, desde quando o recepcionou festivamente na campanha, em Feira de Santana. Existe aí alguma insatisfação local.
Provavelmente, o motivo dessa postura do prefeito, tão logo se encerrou o primeiro turno – e ele teria apoiado Serra, na primeira fase da disputa presidencial - foi o pouco caso que o Democratas baiano fez de sua gestão em Feira de Santana, na campanha de Paulo Souto a governador.
Afinal, Tarcízio, único prefeito do DEM em uma grande cidade do Estado, não apareceu em nenhum dos programas do partido no rádio e televisão. O próprio prefeito protestou, em entrevistas depois da eleição estadual. Ele mostrou estar bastante aborrecido com o fato. E tem suas razões.
Pergunta-se quais seriam as causas de o DEM baiano não haver aproveitado a performance de Feira de Santana sob as seguidas administrações entregues ao partido – primeiro com José Ronaldo, por dois mandatos, depois pelo próprio Tarcízio.
Na verdade, só haveria duas razões para o DEM não explorar a administração de Feira de Santana na campanha:
1. A cúpula do Democratas não aprova o governo de Tarcízio e entendeu que colocá-lo na mídia poderia ser prejudicial à campanha.
2. A mesma cúpula decidiu evitar sua presença nos programas de rádio e televisão com o objetivo de impedir a projeção do seu nome em uma mídia de grande alcance.
Tudo indica que a opção verdadeira é a número 2. Afinal, Tarcízio não faz um governo que possa ser considerado um risco de “queimação” no programa do DEM. O prefeito deve ter a mesma interpretação.
O prefeito, por ora, não esclareceu os motivos de ter surgido a dúvida sobre quem irá apoiar. Mas demonstrou publicamente sua estranheza, em entrevista para a Rádio Sociedade, em relação ao “boicote” do DEM, o que não deixa dúvida que essa é a razão de sua dúvida no segundo turno.

FONTE:WWW.TRIBUNAFEIRENSE.COM.BR