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domingo, 10 de outubro de 2010

Apoio de Tarcízio a Dilma representaria aliança com Wagner e rompimento com Ronaldo


O prefeito Tarcízio Pimenta ainda não se decidiu sobre qual candidato terá o seu apoio, em Feira de Santana, no segundo turno das eleições presidenciais. Este seria um fato comum, caso Tarcízio fosse um prefeito, por exemplo, filiado ao PMDB. No entanto, Tarcízio é do Democratas, maior aliado do candidato tucano José Serra. Mais que isto, o prefeito de Feira é aliado do ex-prefeito e ex-candidato ao Senado, José Ronaldo, do DEM, que obviamente luta pela eleição de Serra.
Algo deve ter mudado, radicalmente, na cabeça de Tarcízio, de uns meses para cá. Afinal, poucos dias após o lançamento da candidatura de Serra, em meados deste ano, o prefeito feirense foi o anfitrião do ex-governador de São Paulo, nesta cidade, proporcionando uma apoteose na casa de eventos Spazio, talvez a maior recepção feita pelo Democratas da Bahia ao tucano.
O segundo turno do pleito para a sucessão de Lula, portanto, pode ser o primeiro - quem sabe, de uma série - confronto direto entre Tarcízio e Ronaldo. O prefeito em campanha pela eleição de Dilma Roussef e o ex-prefeito continuando sua batalha pela vitória de Serra. No final, se teria uma noção de quem mais teve força junto ao eleitorado local. Caso Tarcísio opte pela petista, largaria em vantagem, visto que ela já venceu em Feira no primeiro turno.
Nada está definido por enquanto, em termos de quem Tarcízio vai apoiar, devemos lembrar. Mas todos esperavam que o prefeito marchasse com Serra, aliado do seu partido, obviamente. Se ele diz estar em dúvida, levanta a lebre e suscita especulações.
Na medida em que se posiciona dessa forma, o prefeito também atiça a curiosidade dos que reclamaram de sua atuação, na eleição presidencial, já no primeiro turno. Aliás, a essa altura dos acontecimentos, mesmo que venha a anunciar o apoio a Serra já não despertará muita confiança quanto a seu empenho na nova campanha. Muitos, certamente, terão um olhar atravessado.
Uma postura favorável a Dilma selaria, praticamente, a tão propalada aliança do prefeito de Feira de Santana com o governador Jaques Wagner, maior cabo eleitoral da petista no Estado. Os dois tem tido uma relação mais que cordial, desde o primeiro ano de governo de Tarcízio, mas essa seria a primeira vez que seriam aliados em uma eleição.
Consequentemente, poderia representar o fim da relação política de Tarcízio com Ronaldo. Afinal, com a determinação com que defende a candidatura Serra, provavelmente o ex-prefeito não assimiliaria essa atitude de Tarcízio, de unir-se a Wagner em uma eleição importante, como se nada estivesse acontecendo.

FONTE:WWW.TRIBUNAFEIRENSE.COM.BR(VALDOMIRO SILVA-JORNALISTA-FOTO)