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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Garotinho é condenado a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha


A Justiça Federal do Rio condenou o ex-governador Anthony Garotinho (1999 a 2002) a dois anos e seis meses de reclusão por formação de quadrilha.

A Procuradoria da República havia denunciado o ex-governador em maio de 2008 por "garantir politicamente a manutenção" de um grupo na chefia da Polícia Civil que não reprimia jogos de caça-níqueis no Rio, além de promover corrupção e lavagem de dinheiro.

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Esse grupo era comandado, segundo a Procuradoria, pelo ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins, condenado a 28 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e também formação de quadrilha.

Lins esteve à frente do cargo na administração de Garotinho, entre o fim de 2000 e início de 2002, e na gestão de Rosinha Garotinho (2003 a 2006), mulher do ex-governador. Em 2006, ele foi eleito deputado estadual, mas acabou cassado em 2008 devido às acusações.

Em sua página na internet, Garotinho escreveu há pouco que a sentença é uma perseguição às vésperas da eleição. O ex-governador é candidato a deputado federal pelo PR.

"Além da afirmação do Ministério Público Federal de que eu sabia das supostas atividades do ex-chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, não há, nos autos, rigorosamente, nenhuma acusação ou prova formais contra mim", disse Garotinho.

A pena do ex-governador foi transformada em duas punições: prestação de serviço à comunidade, ainda a ser definido, e proibição de exercer cargo público e mandato eletivo. Cabe recurso.

A Procuradoria informa ainda que foram condenados os ex-policiais civis Alcides Campos Sodré Ferreira (cinco anos e nove meses), Daniel Goulart (dois anos), Fábio Menezes de Leão (quatro anos e seis meses), Mario Franklin Leite de Carvalho (11 anos e três meses) e Ricardo Hallak (sete ano e nove meses). Eles teriam sido colocados em cargos da polícia para beneficiar a máfia de caça-níqueis.