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quinta-feira, 25 de março de 2010

Serrinha: secretario Eduardo Ramos apresenta Centro de Educação Científica à imprensa




Valor repassado pela SECTI ao projeto é de R$ 5 milhões, para a implantação e operacionalização pelo prazo de 18 meses, já concluídos.

O Centro de Educação Científica de Serrinha receberá a visita do Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Ramos, nesta quinta-feira (25), às 10h da manhã. Criado nos moldes do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), no Rio Grande do Norte, a estrutura já está pronta para receber os 400 alunos, que participarão por dois anos de oficinas de capacitações.

Seleção dos estudantes - Num auditório lotado mais de 1.600 candidatos participaram nesta quarta-feira (24), de um sorteio realizado pelo Cento para preencher as vagas disponibilizadas para a primeira turma de formação em robótica, biologia e outras áreas.

A iniciativa - Construído com o apoio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), com recursos do Programa Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (Inovatec), o Centro, também conhecido como Escola de Ciências de Serrinha, tem o apoio do médico paulista Miguel Nicolelis, um dos mais renomados cientistas da atualidade, coordenador do laboratório de neurociências da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e diretor do IINN-ELS, que será convidado para participar de uma aula inaugural, na segunda quinzena de abril.

"Este Centro de Educação Científica está sintonizado com a nossa meta de interiorizar as ações de Ciência e Tecnologia, dando acesso a baianos à oportunidade de se tornarem pesquisadores. São estes jovens que dão os primeiros passos, agora que podem ser os responsáveis por grandes descobertas do futuro", afirma o secretário Eduardo Ramos.

O Centro recebe os alunos no turno oposto ao que eles frequentam as aulas nas escolas municipais e estaduais, a partir da 5ª série. O prédio do Colégio Estadual André Negreiros, cedido pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, através da Direc 12, foi totalmente reformado e modernizado, onde laboratórios vão permitir que os meninos e meninas mostrem o talento para uma área que, por muito tempo, foi de acesso exclusivo das elites. "A gente espera criar um movimento entre as escolas e o Centro de Educação Científica, sem diminuir nem elevar nenhuma das partes. Essa troca regular vai permitir um fortalecimento da educação", comemora o diretor da Direc 12, José Givaldo de Oliveira. Os professores da rede pública local também serão beneficiados com a mesma qualificação continuada oferecida aos docentes do Centro, uma vez por mês. "Queremos ter cientistas da classe trabalhadora e quebrar paradigmas", completa Givaldo.

Próxima seleção - A próxima seleção acontece em dois anos, depois que os primeiros alunos tiverem concluído as oficinas de Ciência e Tecnologia, Ciência e Meio Ambiente, Ciência e Robótica, e Ciência e Arte. Até lá, outras cidades dos Territórios do Sisal e Portal do Sertão devem ser incluídas, já que é preciso definir a logística de transporte. Para esta fase, os estudantes de Serrinha terão transporte garantido pela prefeitura municipal, parceira do projeto.

Gestão e projetos - A unidade é gerida pela Associação Alberto Santos Dumont de Apoio à Pesquisa (ASSDAP). O valor repassado pela SECTI ao projeto é de R$ 5 milhões, para a implantação e operacionalização pelo prazo de 18 meses, já concluídos. Depois, a unidade será autossustentável.

O cientista paulistano - Radicado há quase duas décadas nos Estados Unidos, Miguel Nicolelis, 47 anos, desenvolve algumas das pesquisas mais importantes do mundo sobre o cérebro. Atuando na área de fisiologia de órgãos e sistemas, é responsável pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais. O trabalho está na lista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sobre as tecnologias que vão mudar o mundo. Reconhecido internacionalmente, Nicolelis está à frente do centro de neuroengenharia da Universidade de Duke, no estado americano de Carolina do Norte. Apenas uma das pesquisas desenvolvidas no centro tem orçamento de US$ 30 milhões.